Design no cotidiano: qual a função de um designer

Com a globalização da economia de livre mercado, o design tornou-se também um fenômeno verdadeiramente global. Por todo o mundo industrializado, fabricantes de todos os tipos reconhecem e encaixam cada vez mais o design como um meio essencial para chegar a um novo público internacional e nacional para adquirir vantagem competitiva. Como podemos ver no decorrer de todo o texto o design é tido também como um meio de comunicação dos dias atuais através do que podemos chamar de A.I.D. A (Atenção, Interesse, Desejo e Ação), assim podemos usá-lo de diversas formas, pois o design tem como base usar da criatividade mas não de manusear instrumentos para torna-la real, de dizer como vai ficar e a final agradar o cliente e desta forma conseguir chamar atenção do consumidor alvo. Assim nos ensina Flusser (2007, p. 90- APUD- Signos do Design de Interiores: interfaces entre uso, consumo e arte de Miquelina Cavalcante, Rossana Gaia, Patrícia Lins e Áurea Rapôso p.109) “há na comunicação humana um caráter inexoravelmente artificial” e asseguramos, com base nas reflexões filosóficas propiciadas pelo autor, que o espaço habitado traduz um modo de ser próprio de um sujeito e/ou de uma época, a partir da construção de significados. Se a comunicação é à base do sentido da vida e da condição humana, consideramos o ambiente interno das residências, a mais peculiar — e por isso mesmo poderosa — forma de traduzir suas emoções e sensações.

De acordo com nossos estudos podemos ter nossa casa ou cidade em que vivemos como algo simbólico cada canto de nossa casa ou cada prédio de nossa cidade é um artefato da comunicação, pois são por eles que mostramos nossas personalidades e nosso status. Bigal (2001, p. 82) “movimento do pensamento como experiência cognitiva na apreensão de algo que ainda não é signo, mas quer ser” é isto que o design deve fazer facilmente transformar o que não é signo em coisas simbólicas.
O designer normalmente cria algo para determinado objetivo, tempo, local e