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Os estudantes universitários possuem um perfil que sofreu algumas mudanças na última década. Estão ingressando nas universidades com idade um pouco acima do que se pode dizer como ‘ideal’ (entre 18 e 24 anos). Segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudo e Pesquisa), houve aumento de 61,9% no número de ingressos nas Universidades entre os anos de 2000 e 2006 com faixa etária predominante de idade entre 25 e 29 anos, tanto em instituições públicas quanto privadas, segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudo e Pesquisa). O ingresso nas Universidades, de alunos com idade pouco mais avançada, é consequência de que a maior parte de pessoas com esse perfil, divide seu tempo entre os estudos e emprego. Segundo um estudo divulgado pelo Instituto Data Popular, 7 em cada dez estudantes universitários brasileiros trabalham e têm o intuito de buscar sua independência financeira, ainda que muitos são chefes de família e 80% dos que estudam em faculdades particulares, precisam trabalhar para pagar os estudos.
O número de pessoas que se preocupam e ingressam em Faculdades para fazer o ensino superior também cresceu de forma significativa na última década. Foram criadas mais 2,8 milhões de vagas no ensino superior. Esse crescimento deve-se à expansão das universidades federais e às políticas de inclusão de jovens de baixa renda em universidades particulares, como o Prouni. Por meio dessas políticas, apenas na região Nordeste, o percentual subiu de 17,2% para 23%. A partir deste dado, sabe-se que estudantes da classe C, que não possuíam condições financeiras ou instrução, estão cada vez mais dentro das Universidades, logo, hoje temos um número muito maior de pessoas frequentando as instituições de ensino.
Com relação ao gênero dos estudantes universitários, a maior parte é composta pelo sexo feminino. Segundo o Censo 2006, A predominância das mulheres se dá em todo o sistema. Elas respondiam por 55,7% das matrículas em 2006, sendo que nas instituições