Desgaste de ferramenta de metal duro na usinagem de grafite
Com um mercado mais exigente, as mudanças nos produtos comercializados estão cada vez mais freqüentes e rápidas, refletindo assim, na redução do tempo de vida destes produtos. Essa nova realidade está tornando o mercado mais competitivo exigindo das indústrias altos investimentos no desenvolvimento de novas tecnologias para que consigam se adequar a essa nova realidade.
O processo de injeção de plástico é um dos processos que se destacam nessa concorrência, devido a uma excelente característica, a de se poder obter peças com alta complexidade. A alta tecnologia empregada nessas ferramentas, que são os moldes de injeção, apresenta-se como um processo de manufatura altamente competitivo e vantajoso. É muito intensa a busca por novas tecnologias que venham reduzir tempo e melhorar a qualidade de fabricação dessas ferramentas.
A utilização do grafite na fabricação de eletrodos está entre essas novas tecnologias e cada vez mais surgindo como preferência mundial em ambientes de ferramentaria. Dentre algumas características podemos citar a usinagem de formas complexas tendo como resultado disso, a redução da quantidade de eletrodos a serem programados para uma determinada região da peça a ser usinada. Isso só é possível, por se conseguir usinar o grafite com ferramentas de corte muito pequenas e com elevados avanços. Essas ferramentas de corte chegam a ter um milímetro de diâmetro, podendo ser reduzido se a profundidade de corte for baixa. O resultado é a diminuição do tempo de fabricação e a obtenção de formas do tipo canto vivo, com acabamento muito superior comparado com outros materiais.
Apesar de todos esses pontos favoráveis, a vida dessas ferramentas de corte não está quantificada o que acaba se tornando um fator muito crítico. Na maioria das vezes, é necessário fazer retrabalhos nesses eletrodos, devido ao desgaste causado na ferramenta. Esse desgaste compromete a precisão e aumenta o custo de fabricação do eletrodo. A proposta desse trabalho é