Desestatização da Vale
1 – O principal argumento a favor da desestatização, era o de que a Vale do Rio Doce deixaria de ser uma instituição baseada em interesses e cargos distribuídos com intenções políticas e passaria a considerar pessoas qualificadas para os cargos de maior importância. E o desenvolvimento trazido pela Vale-privatizada beneficiaria o estado com os impostos e tributos arrecadados. E contra, argumentava-se que o país teria muitos prejuízos, tais como ficar submetido a interesses privados e perderia o controle de suas riquezas.
2 – Durante a sua gestão na administração da CVRD, Agnelli teve habilidades técnicas, humanas e conceituais muito bem delineadas. Habilidades técnicas: atuou como um ótimo negociador, diversificou e expandiu a produção no setor da mineração, internacionalizando a Companhia; habilidades humanas: sabia cultivar relacionamentos interpessoais, se aproximando de pessoas de alta influência, sabia trabalhar e motivar pessoas, estimulando sempre a comunicação interna; habilidades conceituais: tomou a decisão de ocupar o cargo de diretor administrativo, acertou nas decisões e estratégias utilizadas, principalmente no que diz respeito à venda dos negócios que nada tinham a ver com a mineração, investindo o lucro da venda em novas empresas do setor.
3 – Agnelli apostou em seus conhecimentos técnicos adquiridos no Bradesco e ocupou a vaga de Presidente da CVRD; com suas habilidades humanas, incentivou os funcionários a produzir mais e formalizou o diálogo constante com seus diretores executivos; e utilizou a sua habilidade conceitual para expandir o crescimento da organização para alguns países a fora, tornando a CVRD em uma das empresas de maior valor entre empresas latino-americanas e seu lucro cresce a cada ano.
4 – Um de seus maiores problemas foi a diferença de ideais entre acionistas, onde Agnelli via que a mineração e a siderurgia tinham prioridades diferentes, que levou a um longo período de