Desespero define
Meu nome não é Johnny - Julgamento
Sem sombra de dúvidas 'Meu nome não é Johnny', o mais novo sucesso do cinema nacional, já chamou a atenção de muitas pessoas. Mas como um bom estudante de Direito, não poderia deixar de falar que a cena que mais me chamou atenção foi a do julgamento de João Guilherme Estrella, ao contrário da maioria das pessoas que achavam uma coisa desbravadora ser um 'Traficante do Asfalto'.
Acho que esse papinho de drogas já está muito escrachado tanto na televisão quanto na realidade do Brasil. É até engraçadinho quando passa na tela um cara fumando maconha, em seguida chega o B.O.P.E com o Wagner Moura gritando: "seu filho da puta, é você quem financia essa merda aqui", "O senhor é um fanfarrão" ou "05, vamos apresentar a esse cidadão 'o saco' ". Também faço minhas apostas de risadas e grande comoção de adolescentes de cabeça fraca no filme 'Cidade de Deus' onde o Zé Pequeno, interpretado por Leandro da Hora, diz: "Senta o dedo na galinha" e "Dadinho é o caralho, meu nome agora é Zé Pequeno"
Eu confesso que, assim como muitos, fiquei um tempo soltando essas pérolas, mas 'foi um rio que passou em minha vida e o meu coração se deixou levar'.
Voltando ao que interessa, O JULGAMENTO!
João Guilherme Estrella, filho de um bancário classe média alta, acha nas drogas uma maneira rápida e fácil de ganhar dinheiro e curtir a vida com Sofia (Cléo Pires), uma excelentissima filha da puta, diga-se de passagem, (estou falando da Sofia...vai que daqui a pouco bate à minha porta um oficial de justiça com uma intimação, autor(a): Cléo Pires.....to fudido) só que uma hora 'a casa caiu' e assim como todo cidadão que é preso, João foi a julgamento.
Julgamento este bem diferente dos demais que vimos por aí, onde tem um juiz com cara de poucos amigos, usando aquela toga preta (veste talar de uso obrigatório pelos magistrados em todas as instâncias) e com um raciocínio