deserto

Desertos e semidesertos
Os desertos têm em comum o fato de receberem poucas e irregulares precipitações,apresentam baixíssimas taxas de umidade relativa do ar, céu com poucas nuvens e evaporação alta(clima deserticos e simideserticos). Frequentemente apresentam um índice pluviométrico inferior a 200mm anuais e menos de 12% de umidade relativa do ar.
As temperaturas do deserto apresentam grande amplitudes térmicas, podendo atingir 50 °C durante o dia e cair para -1°C à noite, ou menos ainda.
Os solos são sempre muito pobres,pedregosos ou arenosos. Nessas áreas encontramos plantas xerófitas* e, em algumas regiões com mais umidade, aparecem “ilhas de vegetação” – os chamados oásis.
Presença de correntes marítimas frias no litoral, altas pressões subtropicais, grandes altitudes e barreiras montanhosas que impedem a passagem de massas de ar úmido vindas do oceano são as príncipais causas da formação de desertos. O saara, na África setentorial, e o Atacama, no norte do Chile, são exemplos de desertos que se formaram em áreas onde chove muito pouco ou onde não cai sequer uma gota de chuva.
Temos tanto desertos quentes como frios. Em ambos, a vegetação é composta de plantas de pequeno porte, muito espalhadas pela extenção arenosa. Os desertos cobrem cerca de 1/5 da superfície terrestre. Os quentes estão situados nas proximidades dos trópicos de Cancer e de capricórnio e os frios, nas latitudes mais altas. Nesses últimos há queda de neve e pouca chuva na primavera (150 a 260 mm por ano). As chuvas nos desertos quentes estão concentradas em curtos períodos , intercalados com prolongadas épocas de seca.
Nas bordas de grandes desertos, aparecem regiões menos secas que esses biomas, consideradas semidesertos. Em muitos continentes são classificados como estepes.
No Brasil, a caatinga é um ecossistema de clima semi-árido ou semi-desértico, apesar de não estar localizada nas margens dos grandes desertos.