desenvolvimeto sustentavel
Apesar de alguns críticos afirmarem que florestas plantadas por empresas de celulose (e derrubadas posteriormente para fins comerciais) não são bons exemplos de reflorestamento, o pesquisador Dalton Valeriano, coordenador do Programa Amazônia, do Inpe, acredita que elas ajudam, indiretamente, no combate ao desmatamento. “Quanto maior a oferta de madeira e celulose proveniente das florestas plantadas, menor será a pressão para o desmatamento de novas áreas”, afirma.
Segundo o último levantamento da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), em 2010 havia 2,2 milhões de hectares de florestas plantadas no País – ante o número de 1,5 milhão de hectares registrados em 2004. Somadas as áreas de preservação, como mananciais, que são reflorestados com mata nativa, por exemplo, este número sobe para 5,09 milhões de hectares.
Independentemente do objetivo final do reflorestamento, os números atuais são animadores. Cerca de 20% das áreas desmatadas na Amazônia, estão sob alguma forma de regeneração – seja por meio de florestas plantadas ou secundárias, que se formam naturalmente após o desmatamento. Os dados são do Projeto TerraClass, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que avalia a situação ambiental dos oito estados que abrigam a Floresta Amazônica.
Outra forma de preservação são as florestas sustentáveis – locais que abrigam grande diversidade biológica, e que podem ser explorados de forma equilibrada, com o manejo consciente dos produtos locais, ou para fins turísticos. Graças aos contratos de concessão florestal,empresas e comunidades são autorizadas a extrair madeira, produtos não madereiros e oferecer serviços de turismo de forma sustentável e mediante pagamento. Por meio desta política, o poder público