DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE BORRACHA PARA VEDAÇÃO

INTRODUÇÃO

1 - HISTÓRIA DA BORRACHA/NATURAL E SINTÉTICA
1.1 - BORRACHA NATURAL
As primeiras notícias que se tem conhecimento sobre a borracha natural foram relatadas por volta de 1500, onde cita-se sua utilização pelos nativos da América Central. O látex era extraído das árvores e transformado em produtos como bolas, capas, botas e recipientes impermeáveis; era denominado “CAOUTCHOUC” (madeira que chora). Em 1820/1830 os pesquisadores Macintosh e Hancock na Grã Bretanha e Charles Goodyear nos EUA, tentaram utilizar a borracha em outras aplicações, porém notaram que os produtos ficavam rígidos no inverno e meloso no verão, ou veja, com baixa resistência ao calor, e pobres propriedades físicas. Em 1839, após muitos fracassos, Charles Goodyear descobriu que misturando a borracha com enxofre e aquecendo-a, as diferenças de temperaturas não mais a afetariam, além de ter suas propriedades físicas melhoradas. Estava descoberta a vulcanização.
O mesmo foi conseguido por Hancock na Inglaterra. Apesar disto, seu envelhecimento era péssimo, e as limitações do uso do enxofre como único agente de vulcanização foram logo reconhecidas por Goodyear e outros, iniciando a procura de outros meterias que melhorassem as propriedades do vulcanizado com menos tempo de vulcanização. Pequena melhoria já foi conseguida com o óxido de Zinco. Em 1906 Oesnslager, descobriu o que seria o primeiro acelerador orgânico, a anilina. Dela derivou-se a tiocarbanilida, que além de ser menos tóxica era um acelerador mais poderoso. A combinação de oxido de zinco e tiocarbanilida permitiram uma redução no nível de enxofre com melhoras nas características do envelhecimento, sendo o tempo de cura reduzido em 50%.
Em 1921, novas experiências com derivados de tiocarbanilida culminaram com a síntese do mercaptobenzotiazol (MBT) o qual se tornou o primeiro acelerador comercial realmente seguro. Proporcionando muitas vantagens na mistura como:
- Redução nos níveis de enxofre.
- Resistência maior ao