Desenvolvimento e Instalação: faces de uma era de contrastes
• “ 650 foram vividos nas cavernas;
• 70 tiveram o uso da escrita;
• 6 foram marcados pela palavra impressa;
• Os últimos 4 viram a medição mais precisa do tempo;
• Os 2 últimos tiveram o uso de motores elétricos;
• O atual, ou seja, o 800º foi palco da maioria dos conhecimentos e bens materiais que hoje são utilizados.” (p.23)
Pode-se observar por meio dos recentes avanços tecnológicos, que não existem sinais que evidenciam a diminuição do ritmo desse crescimento. Cada dia torna-se mais visível o avanço do conhecimento de base científica. Segundo Machado (1997) a estimativa é que a cada dois ou três anos esse acervo de conhecimento disponível duplique. Ao mesmo tempo segundo os frequentes alertas emitidos pela ONU e demais instituições, que se dedicam a estudos relacionados às condições de vida humana, existe um grande desequilíbrio quando o assunto é “a distribuição de riquezas geradas pelo modelo de desenvolvimento dominante.”
Segundo o presidente da índia, k.R. Narayanan, o trabalho de pesquisa do economista e professor Amartya Sen de origem indiana, “trouxe para a ciência da economia uma compaixão pelo ser humano comum e a visão de uma sociedade mundial igualitária” (Lynn, 1998, p.A-12). Em seus estudos o economista buscava compreender os “mecanismos econômicos subjacentes à fome”.
Apesar do grande avanço, existe uma assimetria (descompasso) “entre a geração e a distribuição de riquezas”, ou seja, o avanço tecnológico é evidente e grandioso enquanto que, o desenvolvimento pessoal e interpessoal está em baixa. A capacidade de realizar várias ações antes inimagináveis como: viajar para outros planetas, mergulhar em águas profundas, conhecer o universo microscópicos dos átomos, criar computadores que cabem na palma da mão,