desenvolvimento Serviço Social
2.1 – Eleitores: A democracia, dita representativa está tremendamente em crise e não é nada representativa, nem mesmo estatisticamente. Tanto em nível municipal, estadual como federal ela é uma aberração. Os que estão exercendo o poder legislativo representam um número muito pequeno de eleitores. Basta um exercício elementar de estatística, somando os votos dos que são vereadores ou deputados hoje “legítimos representantes”, e veremos que essa soma de votos não alcança, em nenhum município ou Estado, os votos de 30% dos eleitores. Que representatividade é essa? São representantes de pequenos grupos de interesse e de pressão. E que efetiva, garantida e eficazmente cobram ações dos eleitos para que seus interesses sejam plenamente atendidos.
2.2 – Qualificação dos eleitos: Para ocupar qualquer cargo em empresas, escolas, associações, igrejas etc., exige-se a comprovação de habilitação e qualificação, quando não também experiência. Para o exercício e ocupação de um cargo político nada disso é exigido. Qualquer um acha-se habilitado e qualificado. E concorre, usando dos meios de que dispõe: dinheiro, influência, mentira, calúnia, sabotagem, boicote, pressão, infidelidade, promessas mirabolescas, engamos etc. 2.3 – Consciência dos cidadãos: Cidadania, hoje, mais que nunca, implica em participação. Para participar é necessário um mínimo de consciência e de conhecimento do que está acontecendo. Temos uma marca muito forte de alienação com relação à realidade política, à organização e funcionamento da sociedade. As pessoas preferem distância dessa realidade e não envolvimento, comprometimento e participação. Cada um pensa em poder aproveitar de alguma coisa para si, quer algum benefício próprio. Se o eleitor não ganhar algum dinheirinho, ele não vota em candidato honesto, sério e pobre…
2.4 – Não conhecimento, nem prática do princípio do bem comum. A característica mais forte é tirar proveito