Desenvolvimento sensorial
Com o desenvolvimento físico e orgânico do cérebro, também suas funções nobres vão se intensificando. Os sentidos vão se apurando, permitindo a reação do bebê a estímulos externos que chegarão através do útero.
Cientistas acreditam que a partir do 3º mês até o 4º mês, o cérebro irá captar as primeiras sensações através do tato. A partir daí, o feto reage a alguns estímulos, tais como: temperatura, dor e pressão. Quando o abdome é apertado, o feto se agita e até chuta o abdome da mãe. Logo estará exercitando também outros sentidos, como o olfato, paladar, ao captar os odores e gostos que chegam pelo líquido amniótico que banha constantemente seu nariz e boca.
No 5º mês, as pálpebras começam a abrir e fechar. Os especialistas acreditam que até no útero, o bebê enxergue alguma luminosidade através das paredes abdominais da mãe, pois constata-se que seu batimento cardíaco acelera quando uma luz aproxima da barriga da gestante.
Do 2º mês ao 8º mês, é que irá se desenvolver completamente o ouvido do bebê (audição). Alguns especialistas dizem que mais precisamente no 7º mês já está totalmente desenvolvido. Neste período, o cérebro começa a interpretar os sons. Apesar desse intervalo, o bebê irá reagir diferentemente aos sons. Os fortes, por exemplo, faz com que o bebê movimente seus olhos e seu corpo sobressalte, mas sons ritmados e contínuos acalmam as batidas de seu coração. Segundo especialistas, no 9º mês a criança já é capaz de diferenciar vozes masculinas e femininas. Quando houve a voz da mãe se tranquiliza.
A maioria dos cientistas não duvida que ao nascer à criança “traz” memória da vida intrauterina. São realizadas pesquisas desde 1930. Mas até agora sabe-se que a principal função dessa memória é de facilitar o aprendizado do recém-nascido.
No útero. O bebê irá “arquivar” lembranças principalmente de sons e gostos. Com determinadas músicas, os movimentos do bebê se altera, e em alguns casos os recém-nascidos