Desenvolvimento, se sustentável melhor, ou tanto faz?
Sustentabilidade: algo intrínseco de qualquer atividade baseada em recursos naturais que se queira repetir ou dar continuidade em longo prazo com mesma intensidade ou/e quantidade. Pensado isso acredito que ninguém (ou nenhuma empresa/corporação e etc) queira que algo útil ou essencial seja insustentável. O que me permite pensar outro motivo do apreço de tal forma de desenvolvimento, principalmente por nações desenvolvidas.
Falamos do que realmente interessa: o desenvolvimento, e se for sustentável melhor ainda. Nos últimos anos em reuniões internacionais tem-se ‘batido na tecla’ do desenvolvimento sustentável. Após algumas dessas reuniões (ECO-92, Declaração de Estocolmo, UNCHE, Agenda 21, etc) definiram melhor o termo quebrando-o em três pilares principais interligados (sustentabilidade ambiental, econômica e sócio-política) e mais tarde adicionando um quarto pilar: a diversidade cultural. Uma quarta área política deste modo de desenvolvimento muito bem sugerido pelos povos indígenas.
E o quanto esse último interfere na dinâmica política dos tratados internacionais é o que vivemos hoje.
Nações desenvolvidas parecem ter um apreço muito maior pelo desenvolvimento sustentável do que nações emergentes. É como se as nações desenvolvidas estivessem querendo alertar (ou segurar!?) países emergentes para que não tomem o mesmo rumo de consumir demais sem o devido planejamento de longo prazo. No entanto nações emergentes têm, logicamente, o mesmo interesse de desenvolver-se e, claro, agora sabendo o que acontecerá se queimarem ‘todas as fichas’ sem se preocupar com o amanhã.
Na verdade o conceito de desenvolvimento sustentável foi amplamente reconhecido desde 1987, quando as Nações Unidas lançaram o Relatório Brundtland como: “Desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”, definição cristalina. No entanto, ser