DESENVOLVIMENTO RURAL NA PERSPECTIVA DA RELAÇÃO ESTADO E MERCADO
ROSTOW(1961) previa o alcance do desenvolvimento após superação de várias etapas.
Setores agrícolas e extrativistas exerciam a função de fornecedores de matérias primas e alimentos para indústria.
Segundo CEPAL, sobre o caso brasileiro, é limitada, pois centraliza a indústria-agricultura como setores sem unidades.
Assim FURTADO propõe que modernização é a industrialização, ou melhor, desenvolvimento, superando assim a etapa agrário-exportadora criando uma “dinâmica interna”.
No entanto não houve desenvolvimento homogêneo, mas sim a canalização da riqueza, gerada pela dinâmica interna, nas economias centrais do capitalismo.
VEIGA (2001) cita Joan Robinson para dizer que o desenvolvimento é
“difícil dedefinir, mas muito fácil de reconhecer”.
Segundo SEM e NORTH, em seus posicionamentos quanto ao desenvolvimento, o mercado pode ser compreendido como um mecanismo capaz “de gerar crescimento econômico e, em algumas circunstâncias, até mesmo equidade econômica.” (SEN, 2000, p. 22).
Segundo NORTH para se obter informações para uma escolha correta é necessário mercados
competitivos
perfeitos,
contudo,
essas
informações são incompletas.
Assim, [...] “um conjunto de instituições políticas e econômicas que ofereça transação de baixo custo viabiliza aexistência de mercados de produtos e fatores eficientes necessários ao crescimento econômico”
(NORTH, 2006, p.13).
Para NORTH para se alcançar a eficiência de mercado deve-se tomar como base a estruturação de instituições, assim gerando oportunidades
que poderão ser alcançadas por determinadas organizações em prol do bem-estar comum.
Então é correto dizer que, na maioria das vezes, é necessário inovações a fim de restaurações burocráticas e mudança no curso do desenvolvimento.
Quando as instituições estão frágeis e impasses são instalados ocorre uma mudança revolucionária que nem