Desenvolvimento psicossexual e suas fases
FASE ORAL
Primeiro estagio para o desenvolvimento psicossexual
Na fase oral, o prazer sexual, predominantemente relacionado à excitação da cavidade oral e dos lábios, está associado à alimentação.
Quanto à oralidade, durante os primeiros dezoito meses de vida, a pulsão caracteriza-se por:
A relação de objeto é organizada em torno da nutrição e colorida por fantasias que adquirem os significados de comer e ser comido (impulsos canibalescos). Portanto, a ênfase recai sobre uma zona erógena (oral) e uma modalidade de relação (incorporação).
Karl Abraham sugeriu a fase sádico-oral como uma subdivisão da fase oral, de acordo com as seguintes atividades:
Sucção -fase oral precoce de sucção pré-ambivalente
Mordedura - fase sádico-oral concomitante à dentição, quando a incorporação adquire o significado de destruição do objeto devido à ambivalência instintual, ou seja, a coexistência de libido e agressividade, em relação ao mesmo objeto. Mastigar, morder e cuspir são expressões dessa necessidade agressiva inicial, a qual mais tarde pode desempenhar papel relevante nas depressões, adições e perversões.
Os conflitos orais são expressos através de sintomas como inapetência, vômito, hábito de ranger dentes, inibições da fala.
Uma estrutura de caráter oral caracteriza-se por traços tais como a ganância, dependência, intolerância, agitação e curiosidade.
A vivência de satisfação, postulada por Freud como a imagem do objeto externo satisfatório (capaz de dar um fim à tensões internas da fome), é responsável pela construção do desejo do sujeito e pela contínua busca do objeto que consiga repetir esta experiência primal.
FASE ANAL
Segundo estagio do desenvolvimento psicossexual
Acompanhando a maturidade fisiológica para controlar os esfíncteres (2-3 anos de idade), a atenção da criança dirige-se da zona oral para a zona anal.
Essa mudança proporciona outros meios de gratificação libidinal (erotismo anal) bem como de