desenvolvimento psicomotor
Mesmo antes de nascer, o bebê – que para se tornar filho deverá ser marcado – já pode ter sido inscrito pelos desejos dos pais, que serão confirmados no nascimento, o que inicia uma trajetória de organização psicomotora de base que sustentará a criança na perspectiva de tornar-se sujeito.
Esses desejos virão a interferir e serão inseridos nos discursos dessa humanização ao longo de seu desenvolvimento das funções motoras de forma seqüencial e individual como parte de uma troca de estímulos contidos na relação com o outro, com os objetos e consigo mesmo.
Ao nascer, a criança passa por um teste para examinação chamado APGAR – criado pela anestesista americana Virgínia Apgar – que tem como objetivo analisar o nível de vitalidade dos bebês na hora do nascimento, com finalidade de atendimento precoce. Os sinais de vitalidade são: freqüência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscular, atividade reflexa e coloração da pele.
Essa apuração é feita no primeiro, quinto e décimo minuto de vida.
i) Escala de APGAR (tabela de pontuação)
Não é possível estabelecer com certeza uma ordem de aquisição das habilidades psicomotoras, já que a aquisição das mesmas – a passagem da sensação à percepção, do reflexo ao voluntário; chega ao esquema corporal, o equilíbrio organização espaço-temporal, à lateralização, dominância lateral, dissociação de movimentos, coordenação e ritmos – depende da mediação de um adulto. O desenvolvimento psicomotor não vem somente com a maturação. Depende da relação com o outro, com o objeto e consigo mesmo; mas certamente do nascimento até os 7 anos de idade – quando a criança começa a se perceber razoavelmente – todos esses acontecimentos são fundamentais na estruturação e desenvolvimento psicomotor de um ser humano. É