Desenvolvimento personalidade entre 2 e 6 anos
As pessoas se parecem muito umas com as outras,porque compartilham influências genéticas como membros da mesma espécie e influências ambientais como membros de um determinado grupo sociocultural.Mas por essas mesmas razões,as pessoas diferem notavelmente uma das outras: cada um tem sua herança particular,e cada um vive em uma série de contextos e recebe uma série de influências ambientais que têm muito do pessoal. O importante é reter a ideia de que a criança em desenvolvimento não funciona por parcelas ou conteúdos estanques,mas como uma realidade integrada em que se entrecruzam os aspectos cognitivos,afetivos e sociais. As descrições psicanalisticas de Freud e Erikson: sem dúvida alguma,a teoria psicanalítica de Freud constitui uma das contribuições que mais teve peso durante muito tempo no âmbito do desenvolvimento da personalidade. Para Freud,o desenvolvimento da personalidade está ligado ao curso das pulsões sexuais ao longo de uma sucessão de estágios invariáveis que vão desde a sexualidade pré-genital e até a sexualidade genital adulta. Na descrição de Freud (1938),os dois ou três anos anteriores ao ínicio do ensino fundamental correspondem a fase fálica,etapa na qual a zona erógena predominante são os genitais externos. As crianças obtém prazer mediante a uma exploração e manipulação de seus genitais,que leva,entre outras coisas,a descoberta das diferenças entre os genitais dos meninos e das meninas. O conteúdo psicológico mais importante associado a etapa fálica,é sem dúvida o complexo de Édipo,no caso dos meninos e o de Electra,no caso das meninas. Nesse momento,foma-se o superego,que supõe a interiorização das normas e dos valores sociais predominantes no ambiente. Erickson:tem a teoria psicossocial,ressalta a importância das experiências sociais vividas na diferentes etapas do desenvolvimento. Segundo Erickson,entre os