Desenvolvimento motor
Qual a sua frequência
Atualmente, os problemas do desenvolvimento e do comportamento são muito frequentes, havendo estudos que referem que uma em cada cinco crianças são atingidas por este tipo de problemas e cerca de metade dos casos surgem em crianças sem fatores de risco. Claro que os défices graves são habitualmente detectados cedo, mas os ligeiros, que são os mais frequentes, muitas vezes só são reconhecidos quando a criança vai para a escola. Estes números devem, por si, ser suficientes para que o médico esteja alerta e tente detectá-los o mais cedo possível, pois só uma intervenção atempada pode ajudar a recuperar ou a reabilitar a criança
Quais são as causas?
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As causas de atraso de desenvolvimento são várias, desde as pré-natais (por exemplo, consumo de álcool, doenças cromossómicas, síndromes genéticos), aos problemas relacionados com o período Peri parto (por exemplo, asfixia, infecções) ou que aparecem posteriormente (por exemplo, doenças metabólicas, endócrinas, mal nutrição, acidentes, desequilíbrios afetivos). A gravidade das situações varia consideravelmente, sendo raros os quadros clínicos "puros", ou seja, há geralmente uma área que é mais afetada, associando-se uma série de outros problemas que resultam de lesões menores nas áreas cerebrais vizinhas (por exemplo, alterações motoras na paralisia cerebral, frequentemente associadas a atraso mental, défices visuais ou auditivos, etc.). Que orientação?
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Perante uma suspeita de atraso de desenvolvimento é sempre importante ter em conta que os limites da normalidade são muito amplos e que uma avaliação isolada do comportamento da criança pode ser influenciada por muitos fatores. É necessário um acompanhamento da criança, pelos pais, educadores, professores e pelo médico, que permita uma visão dinâmica de todo o processo. Nos casos duvidosos, a reavaliação em prazos considerados razoáveis (3 a 6 meses), muitas vezes não