Desenvolvimento local
1.
a) No início dos anos 70 o modelo de desenvolvimento fordista-taylorismo entrou em crise devido a quatro fatores determinantes: diminuição dos ganhos de produtividade, elevação da composição orgânica do capital, saturação da norma social de consumo e desenvolvimento do trabalho improdutivo. Com isso, iniciou-se um processo de reorganização do sistema ideológico, político e de produção do capital. As expressões mais evidentes foram o advento do Neoliberalismo, no campo Estatal, com a privatização e a desregulamentação dos direitos do trabalho e a adoção do padrão de acumulação flexível, através do modelo de produção toyotista. Ao atuar como organizador das relações no mundo do trabalho, o toyotismo recorre aos princípios da flexibilização, do trabalho em equipe, da participação, da autogestão, autonomia, entre outros. O papel do Estado também enfraqueceu, dando lugar ao liberalismo econômico. Em linhas gerais, o receituário neoliberal consiste em enfraquecimento dos Estados Nacionais, abertura comercial e de serviços, liberalização da entra e saída do capital estrangeiro, ruptura dos monopólios públicos e privatização, flexibilização do mercado de trabalho, corte ou abandono das políticas públicas sociais. A idéia central inerente nestas medidas é a de que a economia deve ser deixada ao livre jogo das forças do mercado, pois isso resultaria na melhor utilização dos fatores produtivos em benefício da coletividade.
Fontes:
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:AUrmDbhbiQ4J:www.espacoacademico.com.br/096/96oliveira.htm+&cd=12&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br http://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/viewFile/260/melon8v2II b) As políticas brasileiras para o desenvolvimento local são:
1 – Financiamento e comercialização; para resolver o problema da descapitalização local faz-se necessário um conjunto de propostas que visam a recapitalizar as comunidades através de maior volume de recursos, juros radicalmente mais