Desenvolvimento Local, Ecoparques

1. Introdução
A população urbana mundial cresceu em ritmo acelerado, atingindo a média de 50% do total em 2010. Essa migração populacional para as cidades deve-se a uma série de fatores, como por exemplo, incidências de terremotos, secas prolongadas, tempestades, pobreza, falta de oportunidades de trabalho, etc. Com esse aumento da densidade populacional em regiões urbanas requer o crescimento de todos os serviços essenciais e de infraestrutura. Alguns governos municipais têm inovado em suas gestões financeiras ao buscar melhorar a eficiência dos gastos públicos, com terceirização, entre outros. Mas, medidas como essa, não solucionam o problema: elevada densidade populacional. Para tanto, é necessário reverter o fluxo migratório para os locais de origem, por meio de desenvolvimento de ações, programas e projetos que geram renda, etc.
2. O desenvolvimento local
A necessidade de transformar as pequenas cidades em cidades político-administrativas similares aos grandes centros urbanos traz à tona a urgência do fomento ao desenvolvimento local em bases sustentáveis. Nesse sentido, cabe aos governos locais desempenhar o papel de protagonistas na condução de políticas publicas inovadoras.
Ao longo dos anos 80 e 90, muitas regiões entraram em um processo de degradação econômica, por terem sido atingidas pelos efeitos da concorrência capitalista internacional.
Como alternativa à tendência de concentração da produção em cidades globais, contrapõe-se um modo de desenvolvimento local endógeno. Tal pratica se orienta pela busca do desenvolvimento territorial equilibrado, por meio de: fortalecimento das comunidades locais e regionais, geração de emprego produtivo, etc.
Muitos autores têm apontado a importância do conceito de capital social para o entendimento deste modo colaborativo de desenvolvimento local. Tais autores elaboraram suas teorias e analises a partir da idéia de que o senso de identidade entre um individuo e sua comunidade ocorre por meio do compartilhamento