Desenvolvimento Histórico da Ética

Desenvolvimento Histórico da Ética

A ÉTICA CRISTÃ
A Idade Média, (séc. V a XV), foi considerada “Idade das Trevas”, pela desconsideração dos novos conhecimentos que não fossem feitos pela Igreja Católica. Ou seja, os estudos válidos eram aqueles com teor teocêntrico. Não foi diferente para os estudos filosóficos da época, que discutiam assuntos ligados a igreja, e as doutrinas cristãs, negando o pensamento racional.

Santo Agostinho
Em contrapartida, Santo Agostinho foi contra a oposição entre fé e razão. Defendia a busca de explicações racionais que justificassem as crenças. Em suas obras “Confissões” e “Cidade de Deus”, inspiradas em Platão, ele aponta para o valor onipresente da ação divina. Para ele, o homem não teria autonomia para alcançar a própria salvação espiritual.
Tinha ideias neoplatônicas, pensava a imortalidade da alma, e a concepção não-corpórea de deus. Porém, sua ideia mais desenvolvida era a de livre-arbítrio. Para explicar de onde vinha o mal, introduziu a ideia de liberdade de cada um, ou seja, cada indivíduo pode escolher entre aproximar-se ou afastar-se de deus. Esse afastamento seria, de acordo com Agostinho, o mal.

São Tomás de Aquino
Já Tomás de Aquino parte do princípio da existência de Deus, porque “nenhuma ética é possível sem uma metafísica qualquer”; também parte da lógica sustentada da liberdade do ser humano – o livre arbítrio. Confronta a ideia de “bem” e “mal” do maniqueísmo, seguida por Agostinho.
A ética tomista fala da lei humana (contém os princípios necessários para a regulação da conduta dos homens) e da lei natural (cujo núcleo essencial está no preceito de que “se deve fazer o bem e evitar o mal”), e essas devem andar lado a lado, porque a finalidade da lei é o bem-estar e a ordem social. As leis só podem ser violadas se sua ação negativa gerar uma ação boa. Essa pratica então permite e a convivência entre pessoas e que o direito de todos seja respeitado.

A ÉTICA ANTROPOCÊNTRICA
O Renascimento marca o