Desenvolvimento Econômico x Preservação Ambiental
Desde o advento do domínio do homem sobre a Terra, quando se iniciaram as técnicas para maximizar a relação esforço x abastecimento de recursos, como a agricultura e extrativismo mineral, houve desequilíbrio no ciclo da natureza: desmatamentos, modificação do solo e devastação de habitats de vários elementos da fauna e da flora.
Assim, o desenvolvimento econômico e social teve avanço durante a maior parte da história sem considerar o meio ambiente, sem avaliar os impactos no grande ecossistema que é o nosso planeta. Por exemplo, no Brasil, as primeiras práticas de política ambiental começaram a ser adotadas a partir da década de 30, com a criação de parques nacionais com o fim de evitar processos de desmatamento. Também foi elaborado, neste período, o primeiro Código Florestal Brasileiro, de forma a regulamentar o uso da terra e preservar o meio natural. Ainda assim, esses avanços estagnaram com a expansão industrial na década de 50, voltando à tona com força após a Conferência de Estocolmo em 1972.
Um caminho como esse, de pouca responsabilidade ecológica começou a cobrar seu custo posterior e nada barato: além da perda de espécies inteiras com a ocupação despreparada e despreocupada de áreas florestais inteiras, com sua posterior transformação em plantações ou áreas urbanas, são observadas transformações ambientais em todo o planeta, com destaque para o aumento das temperaturas médias anuais do globo. Segundo a comunidade científica, tal aumento é conseqüência direta do aumento na atmosfera da concentração de gases de efeito estufa (metano e dióxido de carbono), emitidos especialmente pela atividade humana.
O aumento da concentração de dióxido de carbono, CO2, é predominantemente causado pela queima de combustíveis fósseis e, em menor escala, em decorrência do desmatamento da cobertura vegetal. Ambos foram (e são) utilizados com o propósito de crescimento econômico, seja para a geração de energia,