Desenvolvimento economico
Basicamente, soja, minério de ferro, produtos siderúrgicos e óleo de soja, respondem por 67,53% das exportações destinadas a China.
A China foi o principal país de destino das exportações brasileiras de soja, tendo 27,19% do total exportado, superando a Holanda e a Alemanha. E no minério de ferro 19,5% do total exportado, superando o Japão e a Alemanha.
O crescimento das exportações brasileiras para a China decorreu da estratégia das transnacionais que atuam no mercado de grãos, da produtividade da soja brasileira e da proibição dos transgênicos no Brasil.
O crescimento econômico da China requer um enorme consumo de produtos derivados do aço, cuja demanda em 2001 alcançou 160 milhões de toneladas métricas. Por isso, a maioria das siderúrgicas estrangeiras dirigiu-se para o mercado da China, o maior comprador mundial.
A concentração de produtos de importação determina a concentração das empresas importadoras, que são aquelas que compram material eletroeletrônico e carvão no mercado chinês.
A crise na Europa abre as portas para o investimento chinês, após o início da crise em 2008, houve um grande aumento dos investimentos chineses na Europa, a crise passou a representar uma oportunidade para comprar mais ativos baratos. Os investimentos chineses na Europa foram multiplicados por sete desde o início da crise financeira mundial, e vêm aumentando nos últimos meses.
Os chineses vêm aumentando seus investimentos no Velho Mundo, já adquiriram participação em vinhedos na França, companhia de energia em Portugal, fábricas de máquinas a Alemanha e montadoras de veículos na Suécia e Grã-Bretanha.
As empresas chinesas também têm investido em infraestrutura na Europa, com concessões parta operar nos portos dos Pireus, em Atenas e de Nápoles, na Itália.