Desenvolvimento economico local
Desenvolvimento local pode ser compreendido como um novo paradigma no desenvolvimento regional atual, como afirma Bandeira (2004). Cada economia regional deve ser encarada como o resultado de suas atividades culturais e pelo contexto local, sujeitas às mudanças condicionadas pela história da região, e por outros aspectos sociais e institucionais específicos. Em outras palavras, esse novo paradigma defende que, diferentemente de desenvolver algum setor especifico da economia, deve concentrar suas ações num desenvolvimento voltado para dentro, aproveitando as potencialidades internas, construídas ao longo dos anos, incluindo aí o capital social encontrado nas organizações locais, tais como associações, sindicatos e cooperativas. Esse capital social precisa ser constantemente apreendido e aperfeiçoado pela população local, cabendo ao Estado o dever de ajudar através das universidades, por exemplo. Ao mesmo tempo essas organizações precisam enxergar o Estado como um parceiro no seu fortalecimento.
Envolver a comunidade em práticas democrático-participativos, viabilizar projetos locais, na cidade e no campo, de cooperativismo, capaz de gerar um “motor” de desenvolvimento local, aumentando a renda da população e a arrecadação de tributos para o município, de forma sustentável, e atingindo minimamente o meio ambiente, é sem dúvida o objetivo.
Bandeira (2004) chamam a atenção para o fato de que a sustentabilidade deve se encarada como fator primeiro, antes de qualquer interesse econômico, seu principio deve ser respeitado por uma ética construída a partir de uma solidariedade social. Além dessa base ética, a sustentabilidade se apóia num tripé que consiste em: distribuição de renda; crescimento econômico e preservação ambiental.
Na prática, a aplicação desse tripé para um desenvolvimento sustentável nos obriga a desdobrar nossa visão em vários aspectos, sendo eles: ambiental, econômico, tecnológico, social, cultural e político-institucional (Bandeira,