Desenvolvimento do Vidro
A iluminação artificial teve seu início ao longo do século XIX e foi sem dúvida um marco importante na vida do homem. Com o advento das lâmpadas fluorescentes, surgiu uma importante preocupação ambiental quanto ao seu alto teor de mercúrio, um metal reconhecidamente tóxico.
Existem diversos tipos de lâmpadas para fim de iluminação. Elas são diferenciadas em dois grupos:
A) Lâmpadas que contêm mercúrio, que são as lâmpadas fluorescentes (tubulares e compactadas) e lâmpadas de descarga (mista,vapor de mercúrio, vapor de sódio e vapor metálico).
B) Lâmpadas que não contêm mercúrio (lâmpadas incandescentes)
Dentre as lâmpadas que contêm mercúrio destacam-se as fluorescentes devido sua capacidade de poluição. Contudo, há vantagens em sua utilização em relação ás lâmpadas incandescentes, pois as lâmpadas que contêm mercúrio apresentam eficiência luminosa de 3 a 6 vezes superior, possuem vida útil de 4 a 15 vezes mais longa e 80% de redução de consumo de energia. Dessa forma elas acabam gerando menos resíduos e reduzem o consumo de recursos naturais para a iluminação, diminuindo dependência de termeletricidade (ABILUX,2005).
CONFECÇÃO
Uma lâmpada fluorescente típica é composta por um tubo selado de vidro preenchido com gás argônio à baixa pressão (2,5 Torr) e vapor de mercúrio, também à baixa pressão parcial. O interior do tubo é revestido com uma poeira fosforosa composta por vários elementos. A Tabela 1 relaciona a concentração desses elementos em mg/kg da poeira fosforosa.
Tabela 1 - Composição da poeira fosforosa de uma lâmpada fluorescente.
Elemento
Concentração
Elemento
Concentração
Elemento
Concentração
Alumínio
3.000
Chumbo
75
Manganês
4.400
Antimônio
2.300
Cobre
70
Mercúrio
4.700
Bário
610
Cromo
9
Níquel
130
Cádmio
1.000
Ferro
1.900
Sódio
1.700
Cálcio
170.000
Magnésio
1.000
Zinco
48
Fonte: Mercury Recovery Services, in TRUESDALE et al.
Espirais de tungstênio, revestidas com uma substância emissora de