DESENVOLVIMENTO DO RACIOC NIO E DA APRENDIZAGEM
Você pedagogo ao trabalhar na instituição escolar deve observar alguns aspectos da afetividade que tem ligação direta com a motivação que norteia a atividade intelectual e outro tem a ver com a seleção que dirige a atividade para este ou aquele objeto ou evento particulares. O interesse é um dos exemplos que seleciona nossa atividade intelectual.
Para Piaget, o crescimento orgânico, a maturidade neurológica e fisiológica são determinantes fundamentais do desenvolvimento psicológico, mas é a própria criança que irá construir seu crescimento mental, sendo assim agente de seu próprio desenvolvimento, alicerçado pela maturação, estimulação do ambiente físico, aprendizagem social e tendência ao equilíbrio.
Segundo o autor, o aspecto afetivo tem uma profunda influência sobre o desenvolvimento intelectual, podendo acelerar ou diminuir seu ritmo, porém não pode modificar as estruturas cognitivas1.
Nas poucas obras que Piaget dedicou à escola, o autor ressalta a importância do papel desta na formação de pessoas intelectual e moralmente autônomas. Segundo Piaget, o conhecimento não é dado, nem adquirido, é construído. O que implica em ação do sujeito e transformação do objeto de conhecimento. Suas idéias sobre estrutura psicológica, operações mentais e transformações cognitivas, e princípios cognitivos pelos quais o bebê organiza e aprende de sua própria experiência, foram todas importantes, e radicalmente opostas à teoria comportamental (behaviorista) 2 vigente na sua época.
Para Piaget o professor é aquele que chega à aula para ensinar e aprender. Esse professor também viveu um mundo de experiências, apropriou-se de conhecimentos e estabeleceu relações significativas num domínio específico do conhecimento humano. Sua linguagem ou sua forma de comunicação com os alunos terá sentido dentro do seu contexto: o contexto do professor. E é na interação professor-aluno, que os dois contextos serão ligados pela linguagem, isto