Desenvolvimento do manifesto
O manifesto dos pioneiros da educação nova, vinha com a proposta de reconstruir a processo educacional no Brasil, cujo manifesto trazia propostas novas e defendia muitas soluções, as quais foram sendo aplicadas à educação brasileira.
Este manifesto foi escrito e lançado em 1932, por um grupo de 26 educadores, Roquete Pinto, Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, Afrânio Peixoto, A. de Sampaio Dória, M. Bergstron Lourenço Filho, J. G. Frota Pessôa, Júlio de Mesquita Filho, Raul Briquet, Mário Casasanta, C. Delgado de Carvalho, A. Ferreira de Almeida Júnior, J. P. Fontenelli, Roldão Lopes de Carvalho, Noemy M. da Silveira, Hermes Lima, Attílio Vivacqua, Francisco Venâncio Filho, Paulo Maranhão, Cecília Meirelles, Edgar Sussekind de Mendonça, Armanda Álvaro Alberto, Garcia de Rezende, Nóbrega da Cunha Paschoal Lemme Raul Gomes.
As principais idéias do manifesto eram:
1. A educação é vista como instrumento essencial de reconstrução da democracia no Brasil, com a integração de todos os grupos sociais.
2. A educação deve ser essencialmente leiga, pública, obrigatória, gratuita, e sem qualquer segregação de cor, sexo ou tipo de estudos, e desenvolver-se em estreita vinculação com as comunidades.
3. A educação deve ser “uma só” com vários graus articulados para atender às diversas faces do crescimento humano, porém não quer dizer que o ensino deve ser uniforme e sim múltiplo e de se adaptar às características regionais.
4. A educação deve ser funcional e ativa e os currículos devem adaptar-se aos interesses naturais dos alunos (aptidão) que são o eixo da escola e o centro de gravidade do problema da educação.
5. Os professores devem ter formação universitária, sem exceções.
Dada a importância da gravidade da educação no Brasil, a evolução orgânica do sistema depende de suas condições econ6omicas, pois é impossível desenvolver as forças econ6omicas ou de produção sem investimento na preparação intensa da classe cultural e o desenvolvimento de