Desenvolvimento de produtos na manufatura integrada por computador (cim)
Prof. Henrique Rozenfeld,
NUMA - Núcleo de Manufatura Avançada
USP São Carlos
1. Introdução
Para garantir sua sobrevivência perante um mercado cada vez mais competitivo e globalizado, as empresas de manufatura têm recorrido a um sem número de "novas" abordagens, tecnologias, filosofias, etc... Muitas vezes esses modismos trazem realmente resultados significativos. No entanto, a quantidade de mudanças esgota a capacidade dessas empresas em discernir qual o caminho a seguir (figura 1).
[pic]
Figura 1: Dificuldades para decisão
A Manufatura Integrada por Computador (CIM) também teve seu tempo de glória, mas foi ultrapassada por novas abordagens, tais como Qualidade Total, Reengenharia e outras. Logicamente sabe-se que essas novas abordagens podem ser encaradas como complementares à Manufatura Integrada por Computador. Porém alguns consultores, aproveitando-se de clientes acossados pela concorrência global, sempre lançam novas siglas oferecendo um "novo produto", como a salvação para os problemas e desafios enfrentados pelas empresas de manufatura.
Não se está afirmando que todas essas novas abordagens são enganosas com o único intuito de se vender consultoria. Elas possuem conceitos valiosos, que sem dúvida podem alavancar os negócios de manufatura. Além disso, as pessoas dentro das empresas de manufatura ficaram fossilizadas, principalmente no Brasil, pois não tinham com quem competir. Neste contexto, elas necessitam de consultores atualizados, muitas vezes contribuindo com o óbvio, pois "santo de casa não faz milagres".
O mercado consumidor passou a exigir um tratamento individualizado, fazendo com que as empresas, entre outras medidas, diminuíssem o ciclo de desenvolvimento de novos produtos, para poder fornecer sempre novos produtos.
É conhecido que o grau de incerteza no início do desenvolvimento de um poduto é bem elevado, diminuindo com o tempo, mas é justamente no