Desenvolvimento de pigmentos
São usados para conferir cor. Corante: solúvel. Pigmento: Insolúvel
A Cor é “produzida” com o resultado da absorção e reflexão de parte dos raios da luz visível desde o interior do esmalte. Esta reflexão pode ser por:
— Íons dissolvidos como o Co2+, Fe3+, Fe2+, pois ocupam vazios na estrutura dos silicatos que constituem o vidro, rodeando-se de íons O2+.
— Partículas dispersas na forma coloidal, de tamanhos compreendidos entre 10 -100 µm, como alguns tons de vermelhos de Cu, Se, etc.
— Partículas cristalinas, formadas no esmalte ou em suporte cerâmico.
Cromóforos ou grupos cromóforos: É a parte ou conjunto de átomos de uma molécula responsável por sua cor. Ou uma substância que tem muitos elétrons capazes de absorver energia ou luz visível, excitar-se para assim emitir diversas cores.
Fabricação de pigmentos
MPs: M.P mais finas e puras o possível (Ex.: Bauxita em Al2O3). É preferível compostos químicos que se decompõe no aquecimento para formar óxidos.
Moagem: Facilita o contato superficial entre as partículas. Na moagem via úmida (10-15% de umidade) é necessário secar depois.
Calcinação: Realizada em cadinho refratário. As temperaturas de calcinação variam entre 900 e 1450 oC. O ciclo de calcinação depende da carga do forno, da capacidade calorífica instalada no forno e da capacidade de resfriamento do forno.
Moagem: O produto calcinado é umidificado em moinhos de bolas similares aos de esmaltes. Tem como objetivo refinar o corante para obter o máximo de rendimento.
A moagem tem dois limites:
Limite inferior: se a moagem é insuficiente, as partículas grossas de cor são visíveis dentro do esmalte.
Limite superior: a moagem em excesso produz partículas finas de cor, que devido a área de superfície elevada, são atacadas quimicamente pelo esmalte fundido. Assim as partículas se dissolvem no esmalte fundido, ocorrendo o desenvolvimento das cores dos próprios íons dissolvidos, que é diferente da cor calcinada.