Desenvolvimento de força e flexibilidade
Até a idade adulta, crianças e adolescentes passam por uma série de estágios que resultam em um grau crescente de maturação, caracterizando o processo de desenvolvimento do ser humano, o que, muitas vezes, não pode ser bem definido pela idade cronológica.
As capacidades físicas e qualidades motoras se desenvolvem a partir desses estágios, podendo estar ligadas a fatores genéticos como a raça, a hereditariedade ou o sexo. O crescimento físico, a maturação, a idade cronológica e fatores como treinamento, tarefas e suas restrições também vão influenciar esse desenvolvimento.
O ser humano nasce, cresce se desenvolve e envelhece. A fase de envelhecimento é um processo que com o tempo o individuo perde adaptabilidade ou funcionamento completo, até a morte.
A partir disso veremos o desenvolvimento de força e flexibilidade no ser humano ao longo de sua vida.
CAPITULO 2 FORÇA
Partindo do principio que o músculo é o único tecido do corpo capaz de gerar força e que o seu crescimento segue um padrão segmoidal, analisamos que o individuo através do crescimento físico e maturacional tem um ganho natural de força até a fase de envelhecimento onde começa a ocorrer a perda da mesma.
Da infância até a vida adulta, a musculatura estriada pode ter o crescimento de suas fibras (hiperplasia e hipertrofia), por períodos que se prolongam de acordo com as características biológicas dos indivíduos, bem como pelas interferências ambientais, ou seja, prática de atividade física, principalmente aquelas que apresentam influências diretas, como é o caso da musculação (MARCO, 2010).
A prática da atividade física pode ocasionar uma melhora no desenvolvimento de força, mas deve ser adequada para cada fase do indivíduo, principalmente na infância e adolescência para que não interfira no crescimento da criança.
No sexo feminino, durante a adolescência, ocorre uma maior produção do hormônio estrogênio, responsável por estimular o crescimento dos órgãos genitais e o