Desenvolvimento de biocombustíveis e demanda para alimentos
Os biocombustíveis são produzidos a partir de óleo vegetais, tais como: soja, mamona, babaçu e etc.
Alguns meios de comunicação tem noticiado uma grande crise na produção de alimentos devido ao aumento na produção de biocombustíveis.
Antigamente o biocombustível era tratado como herói que iria salvar o mundo em questões ambientais e energéticas, substituindo os combustíveis fosseis de origem orgânica que poluem a atmosfera e não é renovável, podendo se esgotar a qualquer momento. Estima-se que utilizando nas proporções atuais, teríamos petróleo para apenas os 45 anos seguintes, o que causaria grandes problemas no futuro. Sabendo que a população em alguns países vem crescendo em grandes proporções, tem em mesma proporção o aumento do consumo de energia de energia e de alimento.
Em 1798, um economista britânico chamado Thomas Malthus formulou uma teoria populacional que previa um apocalipse de fome e guerra se a população humana não parasse de crescer. Sua ideia era que a população cresceria em progressão geométrica, enquanto nossa capacidade de produzir alimentos só cresceria em progressão aritmética. Logo, em um futuro próximo, faltaria comida para alimentar tanta gente.
Hoje, mais de dois séculos depois, a previsão não se confirmou. A população não parou de crescer e estamos todos, bem ou mal, vivos. Mas a teoria malthusiana ainda ressoa entre os mais alarmistas. Já somos 7 bilhões de pessoas crescendo a um ritmo econômico de 5,5% ao ano. Países, como China, Índia, Rússia e Brasil, com virtuoso crescimento econômico nas últimas décadas, vêm inserindo um enorme contingente de consumidores no mercado. São pessoas que estão comendo mais e melhor.
Os mais otimistas costumam dizer que, com os avanços da tecnologia agrícola é impossível que tenha uma falta de alimentos e sim alguns lugares que tenha dificuldades em chegar esses alimentos.
Ou seja com a aumento da demanda os alimentos aumentaram