DESENVOLVIMENTO DA VIDA ANIMAL
Após a penetração do gameta masculino no gameta feminino ocorre a formação da célula ovo ou zigoto, desencadeando-se o processo de ativação dessa célula e determinando o início do desenvolvimento embrionário. A ativação do gameta feminino pode ocorrer em alguns casos sem que tenha ocorrido a fecundação.
Óvulos de ouriço-do-mar, por exemplo, não fertilizados poderão iniciar o seu desenvolvimento se forem colocados em uma solução hipotônica. Óvulos de rãs podem ser ativados pela perfuração de sua membrana com uma agulha e desenvolver-se em um novo organismo.
Os mecanismos que operam os diversos sistemas de órgãos dos animais reflectem uma eficaz adaptação ao meio, bem como uma progressiva complexificação estrutural e funcional. Deste modo, o estudo dos diversos sistemas de órgãos contribui para um correcto conhecimento dos diversos filos de animais.
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DESENVOLVIMENTO DA VIDA ANIMAL
Tudo se inicia com o ovo, ou zigoto, célula que contém toda a informação genética do novo ser. Desde a primeira divisão do ovo, ocorre um conjunto de processos que culminam com a maturidade do organismo – ontogénese – cujos sistemas estão totalmente formados e funcionais.
A parte do desenvolvimento que decorre desde a fecundação e formação do zigoto até ao nascimento designa-se embriogénese, e é por aí que se iniciará este estudo da estrutura do organismo animal. Após a embriogénese ocorre o nascimento, o período juvenil e, por último, a fase adulta, quando o animal tem capacidade de se reproduzir.
O desenvolvimento animal é um processo contínuo, iniciando-se no zigoto e tendo no nascimento um ponto marcante.
Quando os animais, ao nascer, diferem significativamente dos adultos considera-se que estes apresentam um desenvolvimento indirecto, passando por metamorfoses. Se, pelo contrário, o animal ao nascer, apresenta mais ou menos a forma definitiva considera-se este um desenvolvimento directo.
A embriogénese dos vertebrados revela uma progressiva adaptação ao