Desenvolvimento da gestão de qualidade no brasil.
1 – Introducão, Século XX.
No século XX com a advento da energia elétrica e das telecomunicações o mundo capitalista passava por grandes mudanças, qualidade ainda era um conceito pouco prezado. Porém a tecnologia ensinava ao homen que, afim de viabilizar economicamente projetos ambiciosos e inovadores, o luxo do desperdício era um fator impeditivo. Uma das primeiras fortes iniciativas quanto a qualidade foi gerada neste cenário. Quando em 1924 o estatístico Walter Andrew Shewhart, pai do controle estatístico de qualidade, desenvolveu o processo de Shewhart na atual empresa que então trabalhava, Bell Telefones.
Shewhart é para a qualidade o que Taylor é para a linha de montagem. Porém qualidade ainda permaneceu como uma ferramenta de nincho nos EUA, onde apenas poucas empresas específicas realmente tinham nescessidade ou interesse em usa-la. Foi apenas após a segunda guerra mundial, na década de 50 que ela foi amplamente usada pela primeira vez.
William Edwards Deming, um estatístico dos EUA foi convidado a trazer sua filosofia de qualidade para ajudar o Japão a se reerguer após a segunda guerra, Junto ao JUSE, União Japonesa de Cientistas e Engenheiros. Este processo foi tão profundo no japão que acarretou em uma mudança cultural da sociedade, que hoje preza pela qualidade e excelência. Estava então finalmente consolidado o aspecto da gestão de qualidade, com o ciclo PDCA e o CEP, aliados mais tarde ao toyotismo. Foi apenas na crise de 70 no entanto que esses conceitos vieram com força para o ocidente.
2 – Qualidade no Brasil.
O Brasil demorou muito a se interessar por qualidade e produtividade, isso porque até meiados da decada de 80 ainda se encontrava sob ditadura militar, onde o mercado era protegido por taxas de importação exorbitantes. Ainda, os preços eram estabelecidos pelo governo. Por conclusão, qualquer custo adicional decorrente da falta de qualidade acabava sendo repassado ao