Desenvolvimento da Boma Atômica
Dizia Einstein em sua carta que “nos últimos quatro meses tornou-se provável – através do trabalho de Joliot, na França, bem como de Fermi e Szilard, nos EUA – que seja possível desencadear, numa grande massa de urânio, uma reação nuclear em cadeia, que geraria vastas quantidades de energia e grandes porções de novos elementos com propriedades semelhantes às do elemento rádio”. Dizia ainda que essa reação permitiria a construção de um porto, poderia muito bem destruir todo porto junto com uma grande área ao seu redor”.
Einstein pedira a Roosevelt que o programa nuclear se iniciasse o mais rápido possível. O presidente, por sua vez, reuniu cientistas, engenheiros, militares e funcionários do governo para juntos criarem o Projeto Manhattan, cujo objetivo final era produzir a bomba atômica. Os Estados Unidos contaram com a parceria do Reino Unido e do Canadá neste empreendimento liderado pelo General Leslie Richard Groves. A parte científica ficou a cargo do físico norte-americano Julius Robert Oppenheimer. Os aliados alegavam acreditar que esta arma era uma possibilidade concreta e que os nazistas já estavam realizando pesquisas visando sua produção. Esse projeto custou aos cofres públicos mais de 2 bilhões de dólares, para a construção de 37 laboratórios especiais para pesquisas em 19 estados, bem como no Canadá. É curioso ressaltar que, apesar do montante de recursos e da quantidade de pessoas envolvidas no projeto, o segredo foi tão bem mantido que praticamente ninguém fora de um pequeno círculo seleto sabia o que se passava. Os frutos do Projeto Manhattan marcaram certamente o século XX. Muitos alegam que a criação das armas nucleares envolve a possibilidade da eliminação de todos os conflitos bélicos, outros