Desenvolvimento cognitivo da criança segundo piaget, vygotsky e wallon
Jean Piaget ao iniciar seus estudos experimentais sobre a mente humana passou a pesquisar também sobre o desenvolvimento das habilidades cognitivas e foi por meio de seu conhecimento de biologia que o direcionou a observar o desenvolvimento cognitivo da criança como uma evolução gradativa. Em sua teoria do desenvolvimento Piaget nos diz que o cognitivo é uma teoria de etapas, ou seja, presume que nós seres humanos passamos por várias mudanças ordenadas e previsíveis e com isto a construção do saber se dá quando as ações físicas ou mentais acontecem sobre objetos que provocam o desequilíbrio, resultando em assimilação ou acomodação e assim na assimilação dessas ações, ou seja, em construção de esquemas ou conhecimento.
De acordo com Piaget se a criança não consegue assimilar o estímulo logo a princípio ela tenta fazer uma acomodação e logo após uma assimilação e assim o equilíbrio é então alcançado.
Vygotsky acreditava que o processo de ensino-aprendizagem envolve aquele que aprende com aquele que ensina, ou seja, é a relação entre essas pessoas, no nosso caso entre educador e educando.
Ele abordou o desenvolvimento cognitivo como um processo de orientação. Ao invés de focar o término do processo de desenvolvimento, ele dedicou-se ao processo em si e assim analisou a participação do indivíduo nas atividades sociais.
Vygotsky cita três fases que ocorrem ao longo do desenvolvimento cognitivo e de conceitos da criança: o Sincretismo, Pensamento por Complexos e o Pseudoconceito.
Já Henri Wallon, nos diz que: “A afetividade refere-se à capacidade, à disposição do ser humano de ser afetado pelo mundo externo/interno por sensações ligadas a tonalidades agradáveis e desagradáveis.” Wallon em sua teoria do desenvolvimento cognitivo