desenvolvimento brasileiro
Na primeira metade do século XX o processo de industrialização brasileira deu-se de forma que houvesse uma maior proteção do mercado local havendo uma intervenção do governo na economia, cabe aqui ilustrar que o objetivo principal nunca foi o de instalar o socialismo no país; pelo contrario, o objetivo principal foi consolidar o sistema capitalista.
A intervenção estatal teve como um dos objetivos principais restringir a economia do país a fim de fortalecê-la.
Os “monopólios naturais” como a: companhia siderúrgica nacional, a companhia vale do rio doce e a fabrica nacional de motores que ocuparam os espaços vazios essenciais do desenvolvimento econômico para o fortalecimento do próprio setor privado.
Em 1950 é consolidado o pensamento desenvolvimentista no brasil, por meio do então presidente Juscelino Kubitschek, em que a econômica haveria a junção da sustentação do projeto de industrialização como meio de superação do atraso e da pobreza.
O giro do capital estrangeiro dentre os incentivos a aplicação do investimento privado destacaram-se: a) o fácil acesso e condições favoráveis a obtenção de financiamentos externos b) credito de longo prazo com baixas taxas de juros e reservas de mercado interno.
O resultado da ideologia de Kubitschek levou o país ao endividamento e a tempos de alta inflação.
No tocante a investimentos, o estado deveria ser apenas um investidor pioneiro, o que se retiraria de campo transferindo-se a outras atividades logo que se terminasse a primeira fase ou até um investidor supletivo.
Porem com o passar do tempo, a realidade foi se modificando e em alguns casos a presença estatal deixou de ser essencial para a produção de bens e serviços, com os avanços tecnológicos alguns setores não tiveram a continuidade dos seus monopólios, havendo um amadurecimento do setor privado.