Desenvolvimento após adolescencia

1. O Desenvolvimento Após a Adolescência
Por muitos anos a Psicologia Evolutiva se ocupou fundamentalmente no estudo dos processos de desenvolvimento em crianças e adolescentes. A Psicologia Evolutiva tradicional entendia que os processos de desenvolvimento terminavam com o fim da adolescência; ou seja, no momento em que se chegava à meta do desenvolvimento. Ela não negava, porém, que coisas ocorriam com adultos e anciãos, mas supunha que esses acontecimentos ou experiências não introduziam mudanças evolutivas que autorizassem falar de uma nova fase do desenvolvimento.
Alguns investigadores, estudiosos do processo evolutivo, estavam interessados, especialmente, nos processos psicológicos que ocorrem depois da adolescência. Foi preciso esperar que entrassem em cenas as proposições do ciclo vital, para que a vida adulta e a senilidade fosse vistas como etapas fundamentais do desenvolvimento e para que se desse atenção às investigações já existentes ou se estimulassem outras tantas de novo caráter.

1.1 Mudanças físicas após a adolescência
O desenvolvimento físico é um processo caracterizado por um notável continuidade. Uma vez que o conjunto de mudanças da puberdade é concluído, entra-se mais uma vez em uma longa etapa no qual predomina a continuidade.
O único momento de descontinuidade que se pode destacar durante a adultez, é a menopausa nas mulheres. A medida que se avança a adultez vão-se produzindo deteriorações de diversos tipos: reduções perceptíveis, diminuição dos tempos de reações, perda da eletricidade muscular, reduções perceptivas, diminuição dos tempos de reações. No entanto essas deteriorações, não comprometem o funcionamento psicológico, e suas condições de vida e trabalho. O cérebro é a sede de nosso processos psicológicos e como acontece com o resto do corpo o cérebro envelhece, ficando mais propenso as enfermidades cerebrais.
Essas enfermidades podem ser uma consequência do processo primário de envelhecimento (o que é produzido por todos