Desenvolvendo o ludico nas séries iniciais
A matemática ensinada nas escolas tornou se mecânica e repetitiva, gerando assim uma aversão à mesma. Continuamos ensinando conteúdos que jamais serão utilizados, a não ser em sala de aula. Traduzindo nosso ensinamento a um mero treinamento de repetição e memorização, teremos como resultado a inquietação e a rebeldia frente aos cálculos matemáticos, e sua consequência pode será o fracasso escolar, seguido da reprovação e até mesmo do abandono dos alunos da escola.
Conseqüentemente o processo educativo deve harmonizar estas dimensões para promover a aprendizagem social e pessoal da criança. Considerando que a criança progride em função do meio, da afetividade e do desenvolvimento biológico, é possível dizer que mediante as suas experiências vividas, vai adquirindo propriedades físicas e estruturando seu conhecimento lógico matemático, distinguindo cores, tamanhos, dimensão, compensação, igualdades e diferenças, relacionando objetos e quantidades, internalizando conhecimentos para a construção numérica e propriedade dos objetos.
Este processo ocorre desde o estágio sensório-motor, devendo acontecer de forma interligada, mais tarde desvinculando da abstração empírica, visto que a criança já organizou seu pensamento podendo refletir de forma abstrata. Na medida em que vai consolidando seus conhecimentos reconstroem outros através dos já acumulados relacionando um conhecimento a outro os adicionando a todos os tipos de conteúdos.
É crescente a dificuldade do conhecimento matemático, estudos relatam que o problema pode estar no estabelecimento de relações positivas quanto ao ensino, na transmissão mecânica em vez de significativa, deixando de privilegiar a investigação e a reflexão, sem contar nos problemas cognitivos e afetivos, como também déficit de atenção que podem gerar dificuldades no processo de aprendizagem da matemática. Tais questões devem ser contempladas no desenvolvimento do currículo escolar, na