Desenvo
TRABALHO PRÁTICO DE
DESENVOLVIMENTO HUMANO II
RELATÓRIO DA APLICAÇÃO DA ENTREVISTA DE GROTEVANT PARA AVALIAR A IDENTIDADE ADOLESCENTE NAS ÁREAS DE OCUPAÇÃO, RELIGIÃO E POLÍTICA
1) INTRODUÇÃO
Em 1972, Erik Erikson define que construir uma identidade é o mesmo que determinar quem você é, ou seja, quais valores estão incutidos no indivíduo, e quais rumos ele pretende seguir.
Fatores intrapessoais, interpessoais e culturais influenciam tal formação, segundo sua Teoria Psicossocial. O primeiro fator relaciona capacidades inatas com características adquiridas na personalidade; o segundo, o indivíduo e a empatia por outrém; o terceiro, valores sociais, globais e comunitários com o “eu”. Também falando em identidade, em 1966, Marcia apresenta duas dimensões de identidade aos adolescentes : a) Crise ou exploração – período de decisões, abandono de valores e aquisição de outros, reflexão sobre o que já se tem e o que se quer ter – b) Comprometimento ou compromisso – as ações do adolescente são norteadas por escolhas já determinadas por ele. Esse comprometimento é medido pelo grau de investimento pessoal do jovem. A partir desse segundo tópico, Marcia questionou os jovens em relação à : escolha profissional, religião e política. De acordo com as respostas, criou, então, quatro estados de identidade:
1) Estado de execução Metas ideológicas e profissionais são trassadas a partir de influencias enterpessoais. Talvez seja a primeira etapa do processo de formação de identidade. Não há presença de crise. 2) Estado de Moratória Os comprometimentos são adiados, ainda encontra-se sob as temáticas ideológicas e profissionais, mas, agora, passando por uma crise e não definindo nada, ou seja, alta exploração e baixo comprometimento. 3) Estado de Construção de Identidade Ainda sob as metas supracitadas, o jovem faz suas escolhas, sai da crise, e chega ao comprometimento, ou seja, exploração e