Desenho de cargos
Conceito e Visão do Autor
O Desenho do cargo é a especificação do conteúdo, dos métodos de trabalho e das relações com os demais cargos, no sentido de satisfazer os requisitos tecnológicos, organizacionais e sociais, bem como os requisitos pessoais do seu ocupante. No fundo, o desenho dos cargos representa o modo pelo qual os administradores projetam os cargos individuais e os combinam em unidades, departamentos e organizações. Nesse sentido o desenho de cargos define o grau de responsabilidade ou de liberdade concedido ao ocupante.
Cada cargo exige certas competências do seu ocupante para que seja bem desenhado. Essas competências variam conforme o cargo, nível hierárquico e a área de atuação. Elas exigem que o ocupante saiba lidar com recursos, relações interpessoais, informação, sistemas e tecnologia em diferentes graus de intensidade.
O Desenho de Cargos constitui a maneira como cada cargo é estruturado e dimensionado. Desenhar um cargo significa definir quatro condições básicas: 1. Qual é o conteúdo do cargo. 2. Quais são os métodos e processos de trabalho. 3. Responsabilidade. 4. Autoridade.
Modelos de Desenho de Cargos
O Homem aprendeu através de sua experiência acumulada ao longo dos séculos a modificar seu desempenho para melhorá-lo continuamente. Existem três modelos de desenho de cargos: o clássico, humanístico e o contingencial.
Modelo Clássico:
A pessoa como apêndice da máquina – A tecnologia vem antes e as pessoas depois.
Fragmentação do trabalho – Tarefas rotineira e repetitiva.
Ênfase na eficiência – Tempo padrão = 100% de eficiência.
Permanência – Não se cogita de mudanças.
Modelo Humanístico:
O modelo humanístico é também denominado modelo de relações humanas pelo fato de ter surgido com a experiência de Hawthorne. Foi a partir dela que surgiu a escola de Relações Humanas, na década de 1930. O conceito de homo econômicos (a pessoa motivada exclusivamente por recompensas salariais) foi substituída