Desenho aparelho e velame
Considerações teóricas
Apesar do aparelho permitir ao barco mover-se atravês da água infelizmente também o trava. Isto porque todas as peças como cabos, elos, esticadores, etc provocam turbulência na fluidez do ar alêm de provocar variação no nivelamento do casco devido ao peso colocado numa posição alta. Assim não temos apenas de nos preocupar com o balanceamento das forças introduzidas pelas velas no deslocamento do casco como igualmente com a altura e localização das peças. Alêm disso, para ser considerado um aparelho ideal ainda têm que ser fácil de manejar, simples e ter uma vida util prolongada.
O aparelho mais eficiente têm um plano vélico semi-eliptico (de vela unica) “Shape Una Rig”. É o que se vê em aeroplanos e planadores e é frequentemente chamado de “asa Spitfire”. O aparelho que se segue em eficiência é constituido por vela grande e vela de estai que se sobrepõem ligeiramente no mastro.
Em qualquer caso a razão de aspecto do velame não pode exceder 3:1 (o que normalmente implica um mastro com uma razão de 1,2 em relação á LOA). Se no entanto forem utilizadas quilhas com baixa razão de aspecto então a razão de aspecto do velame deve ser reduzidauma vez que a efeiciência do velame deve estar dimensionada en função do equilibrio.
Quando estudava design de yachts nos anos de 1975-78 o meu projecto de final de curso foi um catamarã de cruzeiro de 35 pés com mastreação em “Gaff” que me parecia ser um meio fácil de aproximar da forma semi-eliptica. Mas rápidamente me apercebi que havia dois problemas com esta mastreação:
1º - Só se podia fixar o mastro no topo e assim o mastro ficava mais pesado no topo que um mastro convencional.
2º - A vela “Gaff” era pesada.
De facto decidi na época que era melhor ter uma vela unica, ligeiramente mais alta, mas que no conjunto é mais leve, e usar réguas no topo da vela para criar a forma semi-eliptica. Isto resultou num aparelho parecido com o dinghie “Merlin Rocket” e pode ser