1) Os anticoncepcionais orais contêm duas substâncias sintéticas que são um tipo de Estrogênio e um de Progesterona. A administração de doses contínuas destes dois hormônios faz com que suas concentrações na circulação sanguínea permaneçam constantes, inibindo a produção de FSH e LH pela hipófise por feedback negativo ( o aumento de suas concentrações leva, consequentemente a redução do LH e FSH), impedindo o desenvolvimento de folículos ovarianos e a ovulação. No organismo, o Estrogênio só é produzido pelos folículos ovarianos já amadurecidos pela ação do FSH e a Progesterona é produzida pelo Corpo Lúteo, (glândula formada por resíduos do folículo, composta por células tecais e foliculares) que se desenvolve, por ação do LH, o qual também estimula a primeira meiose, início da segunda e pausa na metáfase do folículo secundário, que se torna um ovócito secundário, sendo liberado pelo ovário ( ovulação). Como as doses de Estrogênio e Progesterona se mantém constantes no organismo, nunca reduzindo, a hipófise não produz o FSH e o LH, pois esses hormônios, como já foi dito acima, agem em sincronia( Aumento de Estrogênio inibe FSH e de Progesterona inibe LH) portanto, o organismo “é enganado“, “achando que” que se há estrogênio, é porque os folículos já foram amadurecidos pela ação do FSH, e se há Progesterona, é porque já ocorreu a formação do Corpo Lúteo e a ovulação, sendo, que , na verdade esses níveis hormonais são mantidos pela administração dos hormônios. Como não há produção de FSH e LH, não ocorrem os processos de maturação do folículo e ovulação, que são regulados por essas substâncias, impedindo a fertilização por inibição da ovulação. 2 ) No caso das pílulas anticoncepcionais constituídas por Estrogênio e Progesterona, a presença desses hormônios inibe a produção de FSH e LH, os quais estimula o desenvolvimento do folículo ovariano e e a liberação do ovócito secundário(ovulação). A ação do Estrogênio e Progesterona inibe a produção de FSH e LH,