desempregado
A começar pelos tônicos, eles assim se classificam pelo fato de possuírem autonomia fonética, ou seja, não necessitam se apoiar em outro vocábulo para demonstrar valor fonético.
Dessa forma, tendo em vista as regras de acentuação, das quais já temos certo conhecimento, vale dizer que aqueles que os representam são terminados em:
-a(s): há, chá, pá, cá, lá...
-e(s): dê, lê, ré, pé, vê...
-o(s): nó, dó, pôs, só, nós...
Os monossílabos considerados como átonos não possuem essa autonomia fonética, sendo necessário se apoiarem em sílabas de vocábulos posteriores, fato que faz prevalecer mais o som desta (silabado vocábulo posterior) do que daquela (monossílabo átono).
A título de constarmos, analisemos um exemplo:
“Sei que não vai dar em nada
Seus segredos sei de cor”.
Constatamos que os monossílabos que se encontram (que, em e de) em destaque realmente não apresentam o mesmo aspecto que os tônicos (a autonomia fonética). Portanto, são exemplos de tal modalidade:
o (s), a (s), me, te, se, lhe, nos, de, em, que, etc.
Observações dignas de menção:
- Os monossílabos podem se definir como tônicos em um determinado enunciado e átonos em outro. Vejamos, pois:
Você está assim por quê? (tônico)
O que há de errado com você? (átono)
- Em virtude do aspecto que os monossílabos apresentam, eles se consideram como palavras destituídas de sentido, sendo representados pelas conjunções, artigos, preposições e pronomes oblíquos. Constatemos alguns exemplos:
Seus segredos sei de cor. (preposição)
Olhou-me rapidamente. (pronome