Desempenho de genótipos melhorados de mamoneira em relação ao teor de óleo na semente
Desempenho de genótipos de mamoneira em população avançada quanto ao caráter teor de óleo na semente
Ismael dos Reis alves¹
A mamoneira (Ricinus communis L.) é uma planta com alta capacidade de adaptação às diferentes condições de clima e solo, característica esta que a possibilita ser comercialmente cultivada em diferentes regiões do Brasil. Atualmente, devido à conhecida versatilidade do óleo extraído de suas sementes e de programas de incentivos à cultura como o "Biodiesel", tem-se ampliado as expectativas do aumento da demanda do óleo de mamona no mercado mundial. Por ter enorme variabilidade dentro da espécie torna-se necessário um programa de melhoramento que possibilite o aproveitamento deste potencial na obtenção de cultivares com maior teor de óleo e adaptados às condições adversas, inclusive a baixa altitude. Foram utilizadas neste trabalho sementes de mamoneiras obtidas do experimento no ano agrícola de 2011/12 instalados no campo experimental do NBIO/CCAAB/UFRB. Os genótipos de mamoneira foram levados para o laboratório do NBIO e procedido a obtenção das sementes através da debulha manual. Em virtude do pequeno número de sementes autofecundadas e da necessidade de utilizar as mesmas para a instalação do experimento em 2012 optou-se pelo uso da Ressonância Magnética Nuclear – RMN para a obtenção do teor de óleo tendo em vista que este método não é destrutivo, possibilitando o uso destas sementes para o plantio, além de ser um método que vem sendo muito utilizado devido a sua precisão nos resultados. Esta etapa foi realizada no Laboratório Avançado de Tecnologia Química da Embrapa Algodão, em Campina Grande – PB, em instrumento MQA Oxford 7005 com um eletroímã de 0,47 T. Os resultados foram analisados por meio da análise de variância (ANOVA) e comparação entre médias múltiplas pelo teste de Scott Knott (Scott e Knott, 1974) a 5% de probabilidade