desconstrução do genero
Judith Butler. Cleveland, Ohio, 1956.
Filósofa considerada pós-estruturalista, com contribuições para os campos da moral e da política, do feminismo e da ética. Professora do Departamento de Retórica da Universidade da Califórnia, em Berkeley.
I.Tópicos já analisados:
a) A relação entre sexo e gênero. O que é ser natural e cultural? Há algo passível de ser interpretado fora dos paradigmas da cultura?
b) Que instituições jurídico-políticas ditam o ser e o dever-ser?
c) As normas (heteronormativas, heterossexuais) se dizem impositivas ou naturais, necessárias, servindo ao bem comum?
d) Leituras de Simone de Beauvoir. “Não se nasce mulher, torna-se mulher”. Qual a extensão da assertiva?
e) Haveria um sujeito feminino universal, tal como um sujeito masculino universal que sustentaria e representaria a todos?
f) Mecanismos psíquicos do poder. A relação entre poder, assujeitamento e submissão, opressão.
g) Relação paradoxal. O sujeito se forma enfrentando de vários modos as instâncias internas e externas do poder.
h) O tornar-se sujeito significa estar sujeito a algo e saber lidar com os paradoxos da sujeição.
II. Tópicos sobre o pós-estruturalismo e a desconstrução no pensamento filosófico de J. Butler.
1.Desenvolveu questionamentos pós-estruturalistas sobre a teoria feminista, problematizando os termos de pressupostos do feminismo.
1.1.É também critica da violência estatal e sua leitura ética do mundo correlaciona vários âmbitos do saber.
1.2. Tal como o feminino se submete às determinações da cultura, o direito, as leis, as instituições jurídico-políticas submetem quem está fora do privilégio do poder.
2. O termo pós-estruturalismo.
Corresponde a uma teoria da desconstrução textual, liberando o texto para uma pluralidade de sentidos.
2.1.A realidade é considerada como uma construção social e subjetiva. A abordagem é mais aberta à diversidade de métodos de correlações metodológicas.
2.2. O