Descobrindo Crianças (Violet Oaklander) cap 3

UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA – URCAMP
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA DE LUDOTERAPIA

DESCOBRINDO CRIANÇAS
(Violete Oaklander)

Aluno:
Zenon Freitas

Bagé
2013

Capítulo 3
Meu Modelo de Trabalho
Em qualquer que seja a situação o objetivo é sempre o mesmo: Ajudar a criança a tomar consciência de si mesma e da

GIZ

sua existência em seu mundo e para isso cada terapeuta terá de

...

encontrar o seu próprio caminho para o equilíbrio entre dirigir e orientar a sessão de um lado ou acompanhar e seguir a

Desenho toda a calçada
Acaba o giz, tem tijolo de construção.
Eu rabisco o sol que a chuva apagou
Quero que saibas que me lembro

direção que a criança está mostrando de outro.
Ao utilizar o desenhar, sem qualquer intervenção por parte do terapeuta, este estará permitindo a criança expressar a si mesma, o que ajuda a estabelecer uma auto-identidade e proporciona uma forma de expressar sentimentos.
Neste sentido a autora aponta um rumo para o processo terapêutico da seguinte forma:
1.

Queria até que pudesses me ver
És, parte ainda do que me faz forte
Pra ser honesto

Fazer a criança compartilhar a experiência de desenhar

seus sentimentos; desta forma ela estará compartilhando sua forma de ser;
2.

Fazer a criança compartilhar o desenho em si,

descrevendo a figura a sua maneira; compartilhando ainda mais sua forma de ser;
3.

Promover a autodescoberta da criança pedindo-lhe que

Só um pouquinho infeliz... fale sobre partes da figura;

(Legião Urbana)

própria utilizando a palavra EU;

4.

5.

Fazer a criança descrever a figura como se fosse ela

Escolher coisas específicas da figura para que a criança

se identifique com elas;
6.

Fazer perguntas a criança, permitindo-se entrar no

desenho juntamente com a criança criando uma abertura para a criança perceber as muitas formas de existir, funcionar e relacionar-se; 7. Focalizar ainda mais a