Descobrimento
NARLOCH, Leonardo. O lado escuro dos heróis.
Parágrafo
Página
Transcrição
01º
29
[...] Entre tanta diversidade, o que há de comum que mereça receber o mesmo rótulo?
02º
29
[...] Na hora de contar sua história, quase todos agem como se tivessem morado e crescido na mesma rua. Lamentam um passado de desgraças e injustiças responsáveis pela miséria e desigualdade atuais [...].
03º
29
[...] E que se, formos pensar em vítimas e culpados, quase todos os personagens estarão ao mesmo tempo nas duas categorias. É o que vamos ver agora.
01º
30
A conquista da América costuma ser vista como uma sequência de batalhas entre dois grupos – os espanhóis e os índios. [...] os espanhóis vencem e a conquista se estabelece. Escravizam, retiram o ouro e a prata e sugam os recursos naturais. Os índios... Estão sempre na voz passiva – são ”humilhados”, “condenados à extinção”, “submetidos à opressão”. Estes alicerces estão ruindo.
02º
30
O mais surpreendente é a ideia de que a conquista teve só dois lados... “Talvez metade das pessoas dos Andes estivesse disposta a se aliar aos espanhóis”, diz o arqueólogo Terence D’Altroy.
03º
30
Os conquistadores não eram onipotentes [...].
04º
31
A mesma mudança de ponto de vista ocorre em relação aos escravos negros, agora vistos como protagonistas de fatos decisivos. Os exemplos vêm da Revolução do Haiti, de 1791, a maior revolta escrava da história e única bem sucedida na América... Aí vem a surpresa. Os líderes rebeldes começaram a lutar entre si, vendendo negros para os espanhóis da vizinha Santo Domingo, hoje República Dominical [...].
01º
32
Discurso frequente em aulas e palanques atribui a pobreza do Brasil e a de seus bermanos à exploração de grandes potências [...].
02º
32
[...] Em 3 anos, a produção agrícola caiu 12%, as reservas internacionais se reduzirem a zero e os preços subirem 1000%. Greves e manifestações aconteceram por todo o país em 1972.
O3º
33
As ações do presidente argentino Juan