Descoberta do méson-pi
O méson-pi foi descoberto em 1947 pelo brasileiro Cesar Lattes que tinha apenas 22 anos.
O méson pi, também chamado de píon, é uma partícula subatômica cuja existência havia sido prevista pelo físico japonês Hideki Yukawa em 1935, tentando responder a uma das principais perguntas da Física: se o núcleo do átomo é composto por prótons (com carga positiva) e nêutrons (com carga neutra), como ele se mantém coeso? A partir do modelo dos elétrons, que trocam fótons para atrair outros elétrons, Yukawa previu que prótons e nêutrons no núcleo do átomo deveriam intercambiar alguma partícula que fosse "portadora" da força que os mantém unidos. Essa atração receberia mais tarde o nome de força nuclear do tipo "forte". Ela é considerada uma das forças fundamentais da natureza, ao lado da gravitacional, da eletromagnética e da chamada "força nuclear fraca".
Levando em conta alguns princípios da física quântica, Yukawa pôde prever que a massa dessa partícula deveria ser intermediária entre a do próton e a do elétron (daí o nome méson - "meio" em grego). Ela deveria se transformar (ou decair, como dizem os físicos) rapidamente em outras partículas e ser facilmente absorvida por prótons e nêutrons.
Selo japonês em homenagem a Hideki Yukawa, o físico que previu a existência dos mésons pi
D (d, p) H31
Li63 (d, p) Li73
Li73 (d, p) Li83
Be94 (d, p 2n) Be84
B105 (d, p) B105
B115 (d, p) B125 Pela análise dos traços, obtivemos uma relação de alcance-energia para prótons até cerca de 10 MeV que foi utilizada durante vários anos, em pesquisas nas quais uma única partícula carregada era detectada (por exemplo, píons e múons) (1). No mesmo experimento, coloquei placas tratadas com bórax, que Ilford tinha preparado a meu pedido, na direção do feixe de nêutrons produzidos na reação:
B115 + H21 ® C126 + n0 que dá um pico de nêutrons em aproximadamente 13 MeV. A idéia, que funcionou bem, era obter a energia e o momento dos nêutrons,