Descoberta do Elétron
Os raios catódicos são elétrons que atravessam um tubo entre dois polos, com gás em baixa pressão para que os elétrons não sejam desviados dessa trajetória por colisões com as moléculas de ar no interior da ampola, e que produzem luminosidade de acordo com a pressão. Para chegar a conclusão de que os gases, quando submetidos a baixa pressão, podem conduzir eletricidade, Henrich Geissler(1859), Johann Hittorf (1896) e Willian
Crookes(1886), utilizaram o chamado tubo de raios catódicos. Esse aparelho é formado por uma ampola de vidro ligada a uma bomba de vácuo que tem por utilidade diminuir a pressão interna. Nas duas pontas do tubo há extremidades metálicas, o eletrodo positivo (ânodo) e o eletrodo negativo (cátodo), ligadas a uma bateria. Quando a pressão interna chega a um décimo da pressão ambiente, e há uma diferença de potencial de vários milhares de volts entre os eletrodos, acontece uma descarga elétrica através do gás, que passa a emitir uma luminosidade. Quando a pressão diminui ainda mais (100 mil vezes menor que a pressão ambiente) a luminosidade desaparece, restando uma "mancha" luminosa atrás do polo positivo. Em 1897, Thomson detectou uma deflexão de raios catódicos por campos elétricos e magnéticos entre os raios e placas metálicas eletrizadas, indicando que eles consistiam de partículas com cargas elétricas. A deflexão era na direção da placa carregada