Descartes

“DESCARTES”

Descartes foi um filosofo moderno, racionalista, francês, e inaugurou uma nova fase na filosofia, deixa de escrever em latim e passa escrever em francês. Há o começo do renascimento, do iluminismo e o sujeito é o centro dos estudos, não mais a natureza. E também há o começo do ceticismo. Com o começo da modernidade, antes de saber o que é o mundo (como os filósofos antigos), o que é o homem (como diz Platão), Descartes diz que temos que conhecer o próprio conhecer. Com isso, cria-se a epistemologia, teoria do conhecimento (conhecer o saber).
Os racionalistas queriam fugir das pesquisas imediatistas que não levava a nada.
Os empiristas diziam que a experiência é à base do conhecimento.
Como suspender tudo?
1) Método intuitivo dedutivo: colocando tudo em duvida, “a duvida como método”, a duvida metódica, mas ao mesmo tempo fugindo do ceticismo, ele nega o ceticismo através da duvida, mas não é a duvida por duvida, é uma duvida provisória, por precaução, mas a finalidade é livrar-se da duvida e ficar com a razão solida, que não é a razão da tradição.
“penso, logo sou”; “duvido, logo existo”; “cogito, ergo sum”.
Eu = coisa pensante; o homem é uma coisa pensante. “res cogitans”.
Ele queria mostrar aos céticos o que é a verdade, a razão.
Ao suspender tudo, eu construo uma verdade, que eu sou um ser pensante, a essência do homem é o pensamento. Pela duvida se chega à verdade intuitiva, pela duvida se chega à verdade universal.
O pensamento é uma substancia que subsiste por si.
2) Provar a existência de Deus:
A ideia de Deus que nós temos, foi ele que em nós antes;
Deus existe e é necessariamente Bom, pois o mal í o mesmo que imperfeição.
3) O mundo:
Para René Descartes existem três substancias no mundo:
1- Deus: substancia infinita e incriada que criou o mundo;
2- O pensamento e mundo: são substancias finitas e criadas.
3- Derivado: é tudo o que existe, tecnologia, casas, carros, cadeiras, em fim, tudo o que é fruto