Descartes, o discurso do método
A obra teve como principal característica a proposta de uma reflexão de uma nova realidade, um novo ponto de vista: o cartesianismo. A obra fazia com que o leitor deixa-se de ficar se restringindo ao que a igreja e as autoridades propunham sobre a vida e que o mesmo procura-se, ou simplesmente enxergar, um novo ponto de vista sobre o que denominamos como vida.
Apesar de toda está oposição ao pensamento religioso e autoritário, não podemos esquecer que um individuo pensa conforme suas experiências ocorreram, ou seja, por viver em um mundo onde teorias religiosas predominavam, seus conceitos tiveram base de alguns dogmas da igreja.
Descartes sabia que em sua época, a simples contradição não deixaria seu trabalho ser conhecido, por isso, adaptou de forma que pude-se ser “aceitável” perante as crenças e filosofias da época. Seu principal objetivo era que as pessoas enxergassem um novo conceito de vida através da duvida, ou seja, questionando o porque que é desta forma.
Basicamente, seu estilo compunha-se de uma explicação previa seguida de uma justificativa de suas experiências pessoais.
“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída, porquanto cada um acredita estar tão bem provido dele que, mesmo aqueles que são os mais difíceis de contentar em qualquer outra coisa, não costumam desejar tê-lo mais do que já o têm.” (DESCARTES 2006, p.13)
Com este trecho, Descartes diz que todos os homens possuem o mesmo nível de inteligência (bom senso) e que só se contradizem por não ter um método de dedução que seja comum e que, provavelmente, seu método seria a solução para este tipo de desavença.
Descartes então é tido como o fundador da “preocupação moderna” que consistia em “um Sujeito e um Objeto”, onde para o Sujeito direcionar seus pensamentos para o objeto, deveria olhar para si mesmo.
Como base para sua obra, Descarte tinha três conceitos:
- Quem é esse sujeito que conhece?
- Quais suas